07/jun/2025

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Quando pensamos em manter nossos dentes e gengivas saudáveis, o que vem à mente para muitos de nós é uma escova de dentes suave, uma boa técnica de escovação e um pouco de pasta de dente contendo flúor. É verdade que esses são os principais ingredientes para manter a maior parte de nossos dentes e gengivas saudáveis. No entanto, à medida que nossa compreensão da flora oral progride, percebemos que os métodos convencionais de escovação ainda não conseguem acessar uma parte negligenciada da boca: o espaço interdental.

O espaço interdental é a parte mais inacessível e vulnerável da boca e, como tal, o local perfeito para acúmulo de bactérias e placas causadoras de doenças, causando eventuais danos aos dentes, periodonto e gengivas. Mais ainda do que o fio dental, o antisséptico bucal e as cerdas das escovas dentais convencionais, as escovas interdentais provaram ser a ferramenta mais eficaz na remoção de bactérias virulentas desses espaços entre os dentes.

“Em um estudo de 2017, conseguimos coletar mais de 16 bilhões de bactérias virulentas de cada espaço interdental em adultos jovens e saudáveis ​​usando escovas interdentais, provando que elas são a ferramenta mais eficiente para limpar o interdental”, disse o Prof. Denis Bourgeois, reitor da Faculdade de Odontologia da Universidade de Lyon, na França, e pioneira em pesquisas sobre profilaxia oral, manejo de biofilme interdental e técnicas de escovação interdental. Infelizmente, o uso de escovas interdentais ainda não se tornou comum.

Bourgeois continuou: “As escovas interdentais são relativamente novas. Da mesma forma que os dentistas dos anos 50 tiveram de explicar aos seus pacientes que é necessário escovar os dentes com uma escova normal, as pessoas hoje em dia precisam ser informadas de que escovar o interdental é tão importante quanto. Historicamente e tradicionalmente, o fio dental tem sido a ferramenta de escolha para a limpeza de espaços estreitos, uma vez que tem sido um líder de mercado, assim como a única maneira de acessar o espaço interdental para pessoas com gengivas saudáveis. No entanto, o uso do fio dental não é mais preferido, pois, diferentemente do uso de escovas interdentais, seu uso não é sustentado por evidências científicas conclusivas. E, com as escovas interdentais de hoje, temos os meios mais eficientes para acessar 98 por cento de todos os espaços interdentais em pessoas saudáveis! ”

A limpeza interdental deve, naturalmente, ser acompanhada de instruções sobre a técnica e o tamanho da escova. Uma escova interdental deve ter o potencial de limpeza mais eficiente, mas não deve ser tão grande a ponto de causar trauma. “A razão pela qual usamos as escovas interdentais CURAPROX para o nosso estudo é a sonda colorimétrica de calibragem que acompanha as escovas”, disse Bourgeois. “A sonda torna possível determinar facilmente a largura dos espaços interdentais, bem como o tamanho correto da escova”.

Ainda assim, muitas pessoas relutam em usar escovas interdentais devido a sangramento no primeiro uso. Segundo Bourgeois, essa hemorragia inicial é inteiramente normal: “As escovas interdentais não provocam sangramento. O sangramento é o resultado da inflamação do espaço interdental devido a bactérias. Quando perturbado, ocorre sangramento. Da mesma forma, se você parasse de escovar os dentes por uma semana, o que eu não aconselho, e depois começasse a escová-los novamente, suas gengivas também sangrariam. A razão aqui é a mesma: teria havido um aumento de bactérias, inflamação e finalmente sangramento quando você escovasse”.

“O maior desafio é explicar a importância do uso de escovas interdentais em pessoas com dentes e gengivas supostamente saudáveis”, concluiu Bourgeois. “No entanto, as bactérias causadoras de doenças nos espaços interdentais estão lá”.


07/jun/2025

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MUNIQUE, Alemanha: Muitos componentes alimentares contribuem diretamente para o sabor característico de alimentos e bebidas por meio de seu próprio gosto, aroma ou tempero. No entanto, eles também indiretamente influenciam o sentido do paladar através de outros mecanismos bioquímicos ainda desconhecidos. Para entender isso melhor, uma equipe de pesquisa da Universidade Técnica de Munique investigou os efeitos dos componentes dos alimentos nas moléculas dissolvidas na saliva. Eles descobriram que o gengibre influencia o cheiro do hálito e o ácido cítrico afeta o paladar. Os resultados do estudo poderiam ser aplicados ao desenvolvimento de novos produtos de higiene bucal.

Através da análise de amostras de saliva e hálito coletadas de voluntários, o estudo mostrou que o composto pungente do gengibre, o 6-gingerol, estimula uma enzima contida na saliva que decompõe os compostos contendo mau cheiro de enxofre. Assim, reduz o sabor residual de muitos alimentos, como o café. “Como resultado, nosso hálito também cheira melhor”, explicou o pesquisador Prof. Thomas Hofmann, Presidente da Food Chemistry and Molecular Sensory Science da universidade. Segundo ele, a descoberta desse mecanismo poderia contribuir para o desenvolvimento futuro de novos produtos de higiene bucal.

O ácido cítrico influencia nossa percepção do paladar através de um mecanismo completamente diferente. Como se sabe por experiência pessoal, alimentos ácidos como o suco de limão estimulam a salivação. A quantidade de minerais dissolvidos na saliva também aumenta proporcionalmente à quantidade de saliva. Segundo Hofmann, o nível de íons de sódio na saliva aumenta rapidamente em aproximadamente um fator de 11 após a estimulação com ácido cítrico. Este efeito torna as pessoas menos sensíveis ao sal de cozinha. “O sal de mesa não é senão o cloreto de sódio, e os íons sódio desempenham um papel fundamental no sabor do sal. Se a saliva já contém concentrações mais altas de íons de sódio, as amostras provadas devem ter um conteúdo de sal significativamente maior para serem comparativamente salgadas”, acrescentou Hofmann.

O professor acredita que ainda é preciso fazer muita pesquisa para entender a complexa interação entre as moléculas presentes nos alimentos que criam sabor, os processos bioquímicos que ocorrem na saliva e no sentido do paladar. Usando uma abordagem de biologia de sistemas, Hofmann visa desenvolver uma nova base científica para a produção de alimentos com perfis funcionais e componentes que satisfaçam as necessidades de saúde e sensoriais dos consumidores.

O estudo, intitulado “Quimiosensível-modulação induzida do proteoma salivar e metaboloma altera a percepção sensorial de sal e odor-tióis ativos”, foi publicado em 25 de julho de 2018 no Journal of Agricultural and Food Chemistry.


07/jun/2025

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Se a dor vier das articulações que ligam a maxila e a mandíbula, somente o dentista especializado em dor orofacial poderá te ajudar

Dores de cabeça fortes como a enxaqueca atingem hoje cerca de 12% da população adulta em países ocidentais. Já as dores de cabeça associadas a DTM (Disfunções Temporomandibular), que são problemas nas articulações que ligam a mandíbula com a maxila, acometem cerca de 10% das pessoas. Muito parecidas, a grande questão é saber quando essa dor deve ser tratada pelo dentista.

O correto diagnóstico desses dois tipos de dores, que atacam mais mulheres com idade reprodutiva, é fundamental para que as pessoas não tenham sua rotina abalada, pois elas são tão intensas que chegam a afetar a produtividade das vítimas impossibilitando-as de realizarem tarefas comuns do dia-a-dia.

DTM e a cabeça

As dores de cabeça causadas por problemas na região bucal são chamadas de dores referidas, porque a causa está em um lugar diferente de onde a dor se manifesta de fato.

Como toda a face, boca e boa parte da cabeça são inervadas por um único nervo, o trigêmeo, todas as sensações que vem desses locais convergem na mesma área ao serem processadas no cérebro. Assim, é como se houvesse uma linha cruzada.

Tratamento no dentista

No entanto, apesar da estimativa citada acima referente a DTM, apenas metade das pessoas que sofrem com os desdobramentos desse mal buscam o tratamento correto. A maioria dos pacientes que chegam ao dentista reclamando de dores de cabeça já passou por outros especialistas antes, pois nunca associam de primeira as dores de cabeça com problemas bucais.

“É difícil para o paciente suspeitar de uma dor referida, pois as dores se confundem e pode até mesmo haver mais de um diagnóstico causando dor na mesma pessoa”, diz a especialista.

Mal sabem eles que o dentista pode e deve resolver esse problema tão inconveniente. “O dentista especializado no diagnóstico de dor orofacial tem um papel importante para identificar da onde vem essa dor, pois mesmo vindo da região bucal, ela pode ser proveniente da boca, das ATMs ou das duas.

Outros sintomas

É muito difícil uma pessoa leiga diferenciar a causa correta de tais dores, mas se você tiver com DTM é possível que também sinta, além da dor de cabeça, estalos ou ruídos ao abrir e fechar a boca, dor na região dos ouvidos, dores ao mastigar ou abrir muito a boca, mandíbula travada entre outros sintomas.

Entre as causas mais comuns das DTM estão o estresse, ansiedade e o bruxismo que é o hábito de apertar ou ranger os dentes. Por isso, se preocupar em ter qualidade de vida regada a momentos de laser e exercícios para extravasar ou relaxar pode ajudar a evitar ou aliviar esses desdobramentos da DTM, inclusive a dor de cabeça.

Cuidar da saúde bucal de forma geral para evitar infecções que possam causar inflamação e dor também é uma boa. No caso do problema estar relacionado com o bruxismo o dentista pode ajudar a prevenir o desgaste dos dentes através de uma placa. Mas lembre-se, somente o profissional treinado poderá confirmar o diagnóstico correto.


07/jun/2025

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Pessoas com necessidades especiais precisam de cuidados especiais na hora de manter um sorriso brilhante

As primeiras dicas para cuidar da saúde bucal de um paciente especial são simples: o uso do fio dental e faça consultas periodicamente (pelo menos a cada 6 meses) com um dentista de confiança da família, temos que acabar de vez com o costume de só ir ao profissional quando estamos com problemas e sim ir preventivamente.

Pacientes especiais não entendem que devem ficar quietinhos durante uma consulta, sejam autistas, Down ou alguém com algum nível de hiperatividade acima do comum. E é aí que o profissional precisa entender que cada um desses pacientes tem sua própria vontade e velocidade. Veja os cuidados:

– Carinho: é comprovado que ser carinhoso com pacientes especiais reagem melhor quando são tratados com carinho pelos profissionais da saúde.

– Família: esses atendimentos são baseados em paciente, dentista e familiar próximo. É preciso sempre dar voz aos cuidadores, eles que irão guiar a melhor maneira de conseguir o objetivo: tratar a saúde bucal do paciente.

– Medir a dificuldade: é importante traçar a partir das informações dada pela pessoa próxima qual será o nível de dificuldade para a consulta para saber se apenas explicar o que irá acontecer basta ou se é preciso de algum tipo de contenção física para poder fazer os tratamentos.

– Último caso: a anestesia geral ou outro tipo de sedação devem ser feitas apenas quando todas as outras possibilidades estiverem extinguidas.


07/jun/2025

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Dar risada gera diversas reações biológicas benéficas ao corpo humano

Além de fazer bem para o humor, soltar uma gargalhada gera reações muito benéficas ao nosso organismo. Você sabe o que uma risada é capaz de proporcionar?

Ao sorrir, a tensão muscular é reduzida e há uma sensação quase imediata de relaxamento. Isso porque o cérebro produz betaendorfinas, um analgésico natural que ajuda a relaxar e a combater a dor. O riso também possui um efeito anti-inflamatório, principalmente nas juntas e nos ossos, sendo capaz de reduzir a inflamação e aliviar a dor em condições artríticas.

Outra reação interessante é a redução no nível do cortisol, um hormônio relacionado ao estresse que é produzido pelas glândulas suprarrenais. Até mesmo a digestão melhora com o ato de rir. Como os músculos mais trabalhados quando damos uma gargalhada são os abdominais, esse movimento acaba funcionando como uma espécie de massagem para o sistema gastrointestinal.

Aumento da oxigenação

Em repouso, o coração bate, em média, 70 vezes por minuto. Ao gargalhar o ritmo pode atingir 120 pulsações por minuto em alguns casos. Devido ao aumento dos batimentos cardíacos, o fluxo sanguíneo aumenta. Isso contribui para uma oxigenação dos tecidos mais intensa.

Em relação aos pulmões, a absorção de oxigênio também se torna significativamente mais expressiva quando rimos. E faz muito sentido. Por precisar inalar mais ar, a expiração se torna mais forte. Com uma ventilação pulmonar mais acentuada, o resultado é a eliminação do excesso de dióxido de carbono e de vapores residuais. Ou seja, os pulmões ficam mais limpos.

E as lágrimas que surgem depois de muitas risadas? Sim, ela também apresenta melhorias. Com o riso, o fluido lacrimal passa a ter um número maior de imunoglobulinas. Esse anticorpo é responsável pela primeira linha de defesa de nosso organismo contra algumas infecções virais e bacterianas. Agora, motivos para rir não faltam!


07/jun/2025

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Todo mundo quer ter um belo sorriso, não é? Mas beleza deve vir acompanhada de saúde. Desta forma, é essencial que, além daqueles dentes alinhados e branquinhos, eles estejam também saudáveis para exercerem seu papel na saúde bucal da melhor forma. No entanto, muitas pessoas ainda ficam constrangidas por não possuírem todos os dentes. Para corrigir esse quadro, os implantes dentários são opções eficazes para solucionar a falta de um ou mais elemento dental.

O QUE SÃO IMPLANTES DENTÁRIOS?

Os implantes dentários são cilindros de titânio, parecidos com um parafuso, inseridos dentro do osso maxilar (dentes de cima) ou mandibular (dentes de baixo). Ele substitui a raiz do dente, que foi retirada ou quebrada, podendo então colocar um dente artificial. Por serem incorporados ao osso, o implante dentário dá suporte estável à prótese.

O QUE PODE IMPEDIR A REALIZAÇÃO DO IMPLANTE DENTÁRIO?

Mesmo com a evolução dos tratamentos orais, ainda é comum haver incertezas por parte dos pacientes para fazer um implante dentário. E também existem alguns casos que possuem contraindicações para o uso. “Dentre as alterações sistêmicas mais importantes que podem contraindicar podemos citar: pacientes com histórico de infarto, insuficiência cardíaca, valvulopatias, câncer desenvolvido, hemofilia, anemia, osteoporose, diabetes e AIDS”, explica o dentista.

Além disso, grávidas e idosos necessitam de uma atenção maior, pois são propensos a terem alterações do metabolismo. É indicado que a grávida aguarde até o fim da gestação e quem tem idade avançada receba um planejamento para outro tratamento reabilitador, como as próteses totais. Pacientes que estejam fumando ou ingerindo bebidas alcoólicas também não podem receber implantes, devendo interromper seus hábitos e fazer acompanhamento até que estejam aptos.

COMO SABER SE POSSO FAZER UM IMPLANTE DENTÁRIO?

Como em qualquer procedimento dentário, o paciente deve se consultar com um profissional para saber se poderá realizá-lo. O dentista analisará se a pessoa possui uma boa saúde dos tecidos periodontais (ao redor da gengiva); não ter infecções ósseas agudas e crônicas na região do implante ou próximas; não ter alterações sistêmicas, como insuficiência cardíaca e câncer; e ter uma liberação médica (caso tiver com um acompanhamento médico).

É necessário também que o paciente já tenha a idade mínima adequada para a realização da cirurgia, além de já ter desenvolvido a fase de crescimento ósseo para colocar o implante. Assim, não haverá nenhum problema para o desenvolvimento normal de seu complexo craniofacial. No entanto, todos esses fatores precisam ser bem analisados conforme ressalta a profissional. “Se o paciente apresentar apenas um dos fatores citados acima não é recomendável que realize a cirurgia de instalação do implante, pois essas condições impedem que o procedimento tenha sucesso”, finaliza.


07/jun/2025

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Sorrir, morder aquela fruta que você tanto gosta ou praticar uma higiene bucal pode ser comum para a maioria das pessoas, mas, ao mesmo tempo, acaba sendo um desafio para quem perdeu um ou mais dentes durante a vida. Uma grande oportunidade para garantir esse bem-estar bucal de volta é realizando o procedimento de implante dentário. Muito mais do que estético, ele traz um monte de benefícios para o dia a dia do paciente.

A QUALIDADE DE VIDA MELHORA

A diferença começa desde o momento em que o especialista mostra ao paciente o resultado do procedimento. Ver seu sorriso completo novamente não tem preço. Mais que recuperar a autoestima, quem escolhe fazer o uso de implantes dentários percebe outras mudanças que vão desde a melhora na mastigação até o sistema digestivo. Outro ponto positivo é que o implante não prejudica a qualidade dos dentes vizinhos.

TRAZ SEU SORRISO DE VOLTA

“O implante substitui a raiz do dente, repondo o elemento perdido com a ajuda de uma prótese para que a reabilitação fique completa”. Assim, você voltará a sorrir como antigamente. Mas, lembre-se, antes de tomar alguma atitude, é importante buscar ajuda de um profissional de confiança e especialista no assunto. Ele irá fazer uma anamnese e solicitar exames para saber se o paciente está saudável e apto para realizar o procedimento.

VOCÊ PODE COMER SEM PREOCUPAÇÕES

Como os implantes são fixados no osso abaixo da gengiva, quem adere ao procedimento pode praticar os momentos mais simples da vida com tranquilidade e sem receio, como falar, sorrir e comer. “O paciente pode ter uma alimentação normal, com atenção aos alimentos mais duros, evitando-os quando possível”, o profissional. Assim como qualquer sorriso, é preciso apenas evitar aqueles alimentos ácidos e com corante para não danificar a cor dos dentes implantados.

A HIGIENE BUCAL É A MESMA DE ANTIGAMENTE

Nada muda na limpeza do seu novo sorriso. A higiene continua e os cuidados como visitar seu dentista no tempo determinado pelo profissional são mantidos. “A escovação é normal e é preciso uma avaliação, pelo menos semestral, para manutenção da limpeza do implante”. Seguindo todas as recomendações indicadas, fica mais fácil ter um tratamento eficaz e um sorriso livre de problemas.

USE O FIO DENTAL E MANTENHA SEU NOVO SORRISO COM SAÚDE

Quem tem implantes também precisa incluir o uso do fio dental na sua higiene. Com o modelo superfloss, especialmente desenvolvido para esses tipos de pacientes, a remoção dos resíduos entre os dentes fica ainda mais eficaz. Ele tem uma extremidade rígida que permite sua inserção sob os espaços mais estreitos, alcançando e limpando bem a linha da gengiva.


07/jun/2025

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Quando chegamos a um certo momento da vida e, por algum motivo, perdemos um ou mais dentes, surge a dúvida sobre qual é o melhor tratamento: o uso de prótese ou o implante dentário? Ambos são indicados pelos dentistas, mas existem diferenças na colocação, higiene bucal, alimentação e demais cuidados.

QUAL A DIFERENÇA?

Os dois possuem a mesma função: repor um ou mais dentes perdidos, porém, de formas diferentes. “A arte dental, ciência que lida com a reposição de tecidos bucais e dentes perdidos, visando restaurar e manter a forma, função, aparência e saúde, consiste na prótese dentária que pode ser total, fixa ou sob implante”, explica a protesista. “O implante substitui a raiz do dente repondo o elemento perdido. Entretanto ele precisa de uma prótese para a reabilitação ficar completa”.

AS INDICAÇÕES VARIAM PARA CADA CASO

“Vai depender da análise do histórico de saúde do paciente, estudo clínico e expectativa da pessoa que deseja realizá-lo”. Antes do procedimento cirúrgico a pessoa deve estar em dia com os exames médicos. “Pacientes descompensados, diabéticos ou hipertensos são contraindicados até que haja controle”. No caso da prótese, o universo bucal também precisa estar saudável. “Problemas fúngicos, periodontais e virais agudos contraindicam a colocação da prótese, pois pode levar a problemas de adaptação, bem como a perda dos mesmos”.

A ALIMENTAÇÃO REQUER CUIDADOS

O paciente poderá ter uma alimentação comum nos dois casos. Só é necessário tomar cuidado com alimentos crocantes, com corantes ou muito ácidos, pois desgastam ou amarelam o material. O especialista deixa apenas uma dica para aqueles que fazem o uso da prótese total. “Evitar alimentos pegajosos e grudentos, pois podem deslocar a prótese verticalmente”.

A HIGIENE BUCAL TEM LÁ SUAS DIFERENÇAS

No caso da prótese o que realmente muda é a forma de realizar toda essa higiene que, dependendo do modelo, precisa ser feita em etapas e com ferramentas específicas. “A prótese dentária geralmente necessita de escovas interdentais. As fixas, além da escovação normal, o uso do fio dental. Na removível deve ser feita a higiene separadamente da boca, com uma escova macia e, sempre que possível, com algum limpador de dentaduras”, explica.

Quem faz implante dentário pode realizar uma higiene tradicional, com escovação, fio dental e enxaguante. “O implante necessita de uma avaliação pelo menos semestral para uma manutenção da limpeza. Além, é claro, da escovação normal”. Assim fica melhor manter um bom resultado do tratamento e deixar sua boca livre das doenças causadas pelo aumento placa bacteriana.

UM FIO DENTAL PODE AJUDAR A LIMPAR AINDA MAIS O SEU SORRISO

Para tornar este momento higiênico mais prazeroso e eficiente não deixe de lado o uso de fio dental. Como o modelo multibenefícios que ajuda a remover todos os restinhos de alimentos acumulados entre os dentes, previne doenças gengivais e, ainda por cima, possui um deslizamento super macio para os seus parceiros bucais, proporcionando, também, uma limpeza mais eficaz e refrescante para sua prótese ou implante.


07/jun/2025

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SEOUL, Coreia do Sul: De acordo com a Associação Americana de Ortodontistas, mais de cinco milhões de pessoas, somente nos EUA e Canadá, procuram tratamentos ortodônticos a cada ano. A terapia inclui aparelhos fixos e aligners, cujos materiais são dados a contaminação por bactéria. No entanto, pesquisadores das universidades Yonsei and Kyung Hee em Seoul reportaram que eles desenvolveram um filme que reduz o crescimento das bactérias em aparelhos dentais.

Frequentemente, a bactéria cresce em clear aligners ou aparelhos móveis, que também sofrem de pobre resistência a abrasão. Os pesquisadores começaram a desenvolver um revestimento simples e acessível para combater esse problema. Eles tiveram inspiração de revestimentos antibacterianos super hidrofílicos de outros aparelhos médicos a fim de ver se eles conseguiriam desenvolver algo similar para dispositivos plásticos no ambiente oral.

Os pesquisadores colocaram filmes em camadas em uma folha de polímero modificada com glicol (PETG). Essas camadas de filme criaram uma superfície super hidrofílica que previne a adesão das bactérias, resultando em uma redução de 75% no crescimento das bactérias entra o revestimento PETG e o próprio material. O plástico revestido também era mais forte e mais durável, mesmo quando testado com saliva artificial e várias soluções ácidas.

O estudo, entitulado “Revestimento antibacteriano com base polissacarídica com durabilidade melhorada para aparelhos com película transparente”, foi publicado on-line no ACS Applied Materials and Interfaces em 4 de maio de 2018, antes da inclusão em uma edição.


07/jun/2025

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AMSTERDÃ, Holanda: Uma meta-análise a ser apresentada no EuroPerio9 descobriu que a doença periodontal e a doença arterial coronariana (DAC) compartilham uma base genética comum. Uma variante na região promotora (promotores da transcrição gênica) do gene VAMP8 foi significativamente mais freqüente nos casos de DAC e periodontite do que nos controles saudáveis, indicando o envolvimento desse gene na etiologia de ambas as doenças. Segundo os pesquisadores, o VAMP8 está envolvido na importação e exportação de moléculas e outras substâncias para dentro e para fora das células. O conhecimento da base genética compartilhada ajuda os cientistas a entender os mecanismos moleculares subjacentes às doenças e predispõem as pessoas a desenvolvê-las, e a orientar a terapia, a identificação e o cuidado preventivo em grupos de risco antes que a doença se manifeste.

Fortes evidências da associação entre DAC e doença periodontal já foram estabelecidas. Ambas estão entre as doenças mais comuns, são frequentemente diagnosticadas em conjunto e apresentam fatores de risco comuns, como tabagismo e diabetes. Ambas são caracterizadas por um processo inflamatório crônico, mas independentemente desses fatores de risco compartilhados, estudos anteriores sugeriram algumas variantes genéticas compartilhadas.

“A identificação dos fatores de suscetibilidade genética compartilhados identificará caminhos moleculares relevantes para a doença. Esse conhecimento trará alvos terapêuticos muito específicos para a medicina de precisão. Acreditamos que, dada a natureza localizada da periodontite, que é confinada à cavidade oral, haveria uma pequena variedade de diferentes vias que teriam o potencial de contribuir para ambas as doenças”, explicou o autor principal Prof. Arne S. Schäfer, do departamento de periodontia e odontologia sinótica na Charité—Universitätsmedizin Berlin na Alemanha.

Schäfer disse que é importante entender que a DAC e a doença periodontal não estão ligadas apenas a fatores de estilo de vida. “Existem provavelmente grupos de risco que têm uma predisposição genética em resposta a certos fatores. Isso também significa que a periodontite não aumenta o risco de DAC em geral ou vice-versa. No entanto, um grupo de indivíduos pode compartilhar uma predisposição genética, envolvendo a função VAMP8, o que aumenta o risco para ambas as doenças”. Sobre uma mensagem geral para o público, ele acrescentou: “A maneira mais eficiente de prevenir o aparecimento de doenças cardíacas e periodontais é parar de fumar e viver de forma saudável”.


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