20/maio/2024

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As inovações no mercado odontológico são bem-vindas, no entanto o que nós assistimos hoje são verdadeiras evoluções, que mudam todo o conceito de saúde e estética ao redor do mundo. Este é o resultado da parceria ciência e tecnologia, incluindo através de novos conceitos e muita pesquisa novos materiais e novas alterativas.

Será que estamos preparados para distinguir tudo isso? Eu respondo, claro que sim. Ao desviar nosso olhar para as novidades, que não precisam ser inventadas, podem simplesmente ter novas indicações, muitas possibilidades surgem. É o caso da toxina botulínica tão comum para a medicina, agora na odontologia tem lugar garantido e merece destaque. Pensamos logo em estética, eliminar ruguinhas, ficar com a aparência suave e porque não? O dentista que não perceber que a saúde e a estética tem a mesma proporção para o paciente, precisa observar a sociedade competitiva que vivemos.

A toxina botulínica é um importante coadjuvante no tratamento das dores faciais, bruxismo e apertamento dentário, tão inconvenientes ao paciente quanto para o profissional que perde a faceta ou a coroa tão bem preparada para uma mordida com força incontrolada. Intervir nas dores e danos da DTM através de uma aplicação rápida e praticamente indolor da toxina a cada semestre, sem depender de placas e ter a musculatura equilibrada 24 horas, é uma solução muito interessante.

Sorriso gengival é estética? Deixaria o periodontista dizer, mas qualquer profissional conhece as doenças periodontais nos dentes anteriores causadas pela exposição gengival constante, e o tratamento é realizado em pontos específicos com uma quantidade tão pequena de toxina que nos faz pensar onde estava este biomaterial que não chegou antes. O reconhecimento do paciente é evidente e não precisamos nos preocupar muito com o marketing, é o próprio trabalho que refletirá através do “novo” sorriso a dedicação, o conhecimento e excelência do profissional.

O custo de alguns biomateriais são realmente alto, mas cabe a nós profissionais mostrar aos pacientes os benefícios reais e o que tem atrás daquela gota ou do pequeno mini-implante explicando suas vantagens.

Este dispositivo tão pequeno irá substituir muitas vezes o extraoral que deveria ser utilizado 16 horas. E a tranquilidade de ter em nossas mãos o controle do tratamento? Nos mini-implantes a tecnologia é evidente. O titânio recebe o alumínio e o vanádio para ter uma liga mais resistente permitindo a inserção destes pequenos dispositivos em espaços reduzidos de forma rápida e simples com uma anestesia local. Verticalizar ou distalizar um molar inferior antes era impossível e com o atendimento multidisciplinar instalar um implante onde antes seria uma ponte fixa por falta de espaço, assim ganhamos todos: pacientes e profissionais. O design deste que parece um parafuso é tão elaborado, que suas roscas, cabeça, conicidade são exemplos de tecnologia eficiente e eficaz.

Os biomateriais são muitos e o profissional necessita de discernir qual indicar e ter o domínio de como utilizar. Não há crescimento sem dedicação, informação e conhecimento; contudo a saúde e o sorriso de nosso paciente nos norteiam por esse caminho.


20/maio/2024

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As inovações no mercado odontológico são bem-vindas, no entanto o que nós assistimos hoje são verdadeiras evoluções, que mudam todo o conceito de saúde e estética ao redor do mundo. Este é o resultado da parceria ciência e tecnologia, incluindo através de novos conceitos e muita pesquisa novos materiais e novas alterativas.

Será que estamos preparados para distinguir tudo isso? Eu respondo, claro que sim. Ao desviar nosso olhar para as novidades, que não precisam ser inventadas, podem simplesmente ter novas indicações, muitas possibilidades surgem. É o caso da toxina botulínica tão comum para a medicina, agora na odontologia tem lugar garantido e merece destaque. Pensamos logo em estética, eliminar ruguinhas, ficar com a aparência suave e porque não? O dentista que não perceber que a saúde e a estética tem a mesma proporção para o paciente, precisa observar a sociedade competitiva que vivemos.

A toxina botulínica é um importante coadjuvante no tratamento das dores faciais, bruxismo e apertamento dentário, tão inconvenientes ao paciente quanto para o profissional que perde a faceta ou a coroa tão bem preparada para uma mordida com força incontrolada. Intervir nas dores e danos da DTM através de uma aplicação rápida e praticamente indolor da toxina a cada semestre, sem depender de placas e ter a musculatura equilibrada 24 horas, é uma solução muito interessante.

Sorriso gengival é estética? Deixaria o periodontista dizer, mas qualquer profissional conhece as doenças periodontais nos dentes anteriores causadas pela exposição gengival constante, e o tratamento é realizado em pontos específicos com uma quantidade tão pequena de toxina que nos faz pensar onde estava este biomaterial que não chegou antes. O reconhecimento do paciente é evidente e não precisamos nos preocupar muito com o marketing, é o próprio trabalho que refletirá através do “novo” sorriso a dedicação, o conhecimento e excelência do profissional.

O custo de alguns biomateriais são realmente alto, mas cabe a nós profissionais mostrar aos pacientes os benefícios reais e o que tem atrás daquela gota ou do pequeno mini-implante explicando suas vantagens.

Este dispositivo tão pequeno irá substituir muitas vezes o extraoral que deveria ser utilizado 16 horas. E a tranquilidade de ter em nossas mãos o controle do tratamento? Nos mini-implantes a tecnologia é evidente. O titânio recebe o alumínio e o vanádio para ter uma liga mais resistente permitindo a inserção destes pequenos dispositivos em espaços reduzidos de forma rápida e simples com uma anestesia local. Verticalizar ou distalizar um molar inferior antes era impossível e com o atendimento multidisciplinar instalar um implante onde antes seria uma ponte fixa por falta de espaço, assim ganhamos todos: pacientes e profissionais. O design deste que parece um parafuso é tão elaborado, que suas roscas, cabeça, conicidade são exemplos de tecnologia eficiente e eficaz.

Os biomateriais são muitos e o profissional necessita de discernir qual indicar e ter o domínio de como utilizar. Não há crescimento sem dedicação, informação e conhecimento; contudo a saúde e o sorriso de nosso paciente nos norteiam por esse caminho.


20/maio/2024

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COPENHAGEN, Dinamarca: Uma série de estudos recentes mostraram que o cálculo dentário de amostras arqueológicas pode ser uma fonte rica para melhor compreensão da saúde bucal de nossos ancestrais. Da mesma forma, um novo estudo do cálculo de restos enterrados em um cemitério dinamarquês lançou luz sobre os microbiomas orais de certos grupos de humanos medievais na área.

Uma equipe da Universidade de Copenhague conduziu o estudo e analisou o cálculo dos restos mortais de 21 seres humanos enterrados por volta de 1100–1450 DC no cemitério medieval da vila de Tjærby, na Dinamarca. Um total de 3671 proteínas de 220 grupos de proteínas diferentes foram identificadas a partir do cálculo, com aproximadamente 85 a 95 por cento produzido por bactérias do microbioma oral.

Apesar de todas as amostras estudadas apresentarem traços de bactérias associadas à doença periodontal e à cárie dentária, a equipe conseguiu dividir as amostras em dois grupos: um com predisposição à saúde e outro mais suscetível à doença bucal. No primeiro grupo, havia apenas um caso de periodontite, enquanto sete membros do último grupo apresentavam sinais de cárie severa. Como os dois grupos eram mais do que propensos a ter dietas e hábitos de saúde bucal semelhantes, a diferença nos resultados de saúde bucal provavelmente é atribuída a diferenças em proteínas, como Streptococcus sanguinis, uma bactéria relativamente inofensiva que era muito mais prevalente na população de microbiomas orais do grupo anterior.

Apesar dessas diferenças, as amostras de cálculo que foram usadas foram consideradas muito mais heterogêneas do que as amostras coletadas de indivíduos dinamarqueses modernos. Os autores do estudo argumentaram que a maior diversidade de dietas modernas, combinada com fatores ambientais e de estilo de vida, genética, práticas de higiene e diferentes histórias pessoais de uso de antibióticos foram provavelmente as principais causas da variedade nos microbiomas orais modernos.

O estudo, intitulado “Metaproteômica quantitativa do cálculo dentário medieval revela o estado de saúde oral individual”, foi publicado online na Nature Communications em 20 de novembro de 2018.


20/maio/2024

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FILADÉLFIA, EUA: As próteses retidas em implantes são agora um substituto preferível às próteses convencionais porque são mais confortáveis, estáveis e funcionais. Apesar dessas vantagens, os implantes dentários podem criar problemas para os pacientes, incluindo a grave condição inflamatória da perimplantite, que pode causar extensa perda óssea. Um estudo recente conduzido na Universidade Temple nos EUA examinou a literatura científica atual para obter um melhor entendimento da peri-implantite e ajudar os médicos a detectar e tratar mais rapidamente a condição.

Os pesquisadores realizaram uma pesquisa de banco de dados para revisões sistemáticas e metanálises sobre peri-implantite e incluíram 33 artigos de periódicos científicos em sua visão geral. Eles coletaram dados desses artigos para responder a várias perguntas, incluindo quais fatores de risco e microrganismos estão associados à peri-implantite e as melhores opções de diagnóstico e tratamento disponíveis.

Uma maior ocorrência de peri-implantite foi encontrada entre os pacientes implantados que eram fumantes e que tinham periodontite, diabetes não controlada e doença cardiovascular. A condição também foi associada a níveis mais altos de citocinas específicas, um tipo de proteína importante para o sistema imunológico. Os implantes dentários servem como uma superfície onde os microrganismos se estabelecem e crescem. Várias espécies bacterianas e vírus, como o vírus Epstein-Barr, foram prevalentes em pacientes que tiveram peri-implantite. Esses microorganismos podem formar biofilmes e causar inflamação característica da peri-implantite.

Os médicos agora têm uma lista concisa de fatores que predispõem os pacientes com implantes a peri-implantite e podem monitorar de perto os pacientes com esses fatores de risco. Os autores concluíram que cinco anos após a implantação, o risco de peri-implantite aumenta, mas esse problema pode ser aliviado pelos programas de manutenção.

“É importante perceber que os implantes dentários requerem o mesmo cuidado e manutenção que os dentes naturais, especialmente em pacientes com alto risco de peri-implantite”, disse a principal autora Dra. Miriam Ting da Faculdade de Odontologia de Kornberg.

Os autores apontaram que alguns tratamentos cirúrgicos e não cirúrgicos, bem como combinações dos dois, são tratamentos efetivos para a peri-implantite. No entanto, nenhum tratamento padrão para peri-implantite existe, e os autores não foram capazes de deduzir o tratamento mais eficaz a partir dos artigos disponíveis. Além disso, a literatura atual usa diferentes definições de peri-implantite, dificultando para os médicos diagnosticar e tratar adequadamente a doença. O trabalho futuro é necessário para padronizar a definição de peri-implantite, e maiores experimentos clínicos são necessários para determinar o tratamento mais eficaz.

O estudo, intitulado “Peri-implantite: Uma visão abrangente de revisões sistemáticas”, foi publicado na edição de junho de 2018 do Journal of Oral Implantology.


20/maio/2024

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CHICAGO, EUA/LONDRES, Reino Unido: Um novo estudo apresentado durante as Sessões Científicas da American Heart Association de 2018, realizado recentemente, sugeriu que escovar os dentes pelo menos duas vezes ao dia por pelo menos 2 minutos pode reduzir o risco de desenvolver doença cardiovascular.

Numerosos estudos estabeleceram uma ligação entre doença periodontal e doença cardíaca, mas poucos examinaram especificamente se os hábitos de escovação estão associados ao último grupo de condições. Para este estudo, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas e da Saúde da Universidade de Hiroshima, liderada pelo Dr. Shogo Matsui, examinou o comportamento de escovação dentária de 682 participantes. Após o ajuste para vários fatores, eles descobriram que aqueles que relataram escovar menos de duas vezes por dia por menos de 2 minutos de cada vez tiveram um risco três vezes maior de desenvolver doença cardiovascular em comparação com aqueles que escovaram os dentes por pelo menos 2 minutos duas vezes por dia.

Em resposta, a Oral Health Foundation, uma importante instituição de caridade que trabalha no combate às doenças orais no Reino Unido, enfatizou a importância de cuidar da saúde bucal, afirmando que ela pode fornecer benefícios que vão muito além da boca.

“Descobertas como essa podem soar um pouco assustadoras, mas pode ser apenas o empurrão que precisamos para cuidar melhor da nossa saúde bucal”, disse o Dr. Nigel Carter, OBE, CEO da Oral Health Foundation. “Este estudo contribui para a crescente evidência científica de que esta é uma forte ligação entre a saúde da nossa boca e a do nosso corpo.”

“Por muitos anos, a doença da gengiva tem sido associada a condições como AVC, diabetes, demência e resultados da gravidez. Essas são todas condições sérias que podem afetar a qualidade de vida de uma pessoa ”, continuou ele.

“Cuidar da nossa boca deve ser uma prioridade todos os dias e os benefícios de fazê-lo são simplesmente importantes demais para serem ignorados”, disse Carter.


20/maio/2024

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L’AQUILA, Itália: Em um novo estudo, pesquisadores da Universidade de L’Aquila, na Itália, destacaram a importância da saúde bucal para pacientes com hipertensão. Seus resultados mostram que pessoas com pressão alta tomando medicação para sua condição têm mais probabilidade de se beneficiar da terapia se sua saúde bucal estiver em boas condições.

A partir de sua revisão dos registros médicos e dentários de mais de 3.600 pessoas com pressão alta, os pesquisadores estabeleceram que aqueles com gengivas mais saudáveis ​​tinham pressão arterial mais baixa e respondiam melhor a medicamentos para baixar a pressão arterial em comparação com indivíduos que sofriam de periodontite. Segundo o estudo, as pessoas com doença periodontal tinham 20 por cento menos probabilidades de atingir níveis saudáveis ​​de pressão arterial do que pacientes com boa saúde bucal.

Em outro exemplo ligando a saúde bucal à saúde geral, os pesquisadores acreditam que os pacientes com doença periodontal podem garantir um monitoramento mais próximo da pressão arterial, enquanto aqueles diagnosticados com hipertensão, ou pressão arterial persistentemente elevada, podem se beneficiar do encaminhamento ao dentista.

“Pacientes com pressão alta e os médicos que cuidam deles devem estar cientes de que uma boa saúde bucal pode ser tão importante no controle da doença quanto várias intervenções no estilo de vida que ajudam a controlar a pressão arterial, como uma dieta pobre em sal. exercício e controle de peso ”, disse o investigador principal Dr. Davide Pietropoli.

De acordo com as últimas recomendações da American Heart Association e da American College of Cardiology, a faixa alvo de pressão arterial para pessoas com hipertensão é menor que 130/80 mmHg. No estudo, pacientes com periodontite severa tiveram pressão sistólica em média 3 mmHg maior do que aqueles com boa saúde bucal. A presença de doença periodontal aumentou ainda mais a distância, até 7mmHg, entre as pessoas com hipertensão não tratada, o estudo constatou. A medicação para pressão sanguínea reduziu a diferença para 3 mmHg, mas não a eliminaram completamente, sugerindo que a doença periodontal pode interferir com a eficácia da terapia da pressão arterial.

Embora o estudo não tenha procurado esclarecer como a doença periodontal interfere no tratamento da pressão arterial, Pietropaoli e seus colegas acreditam que os resultados são consistentes com pesquisas anteriores que relacionam inflamação bucal de baixo grau com danos nos vasos sanguíneos e risco cardiovascular.

O estudo, intitulado “Má saúde bucal e controle da pressão arterial entre adultos hipertensos dos EUA”, foi publicado na edição de dezembro de 2018 da Hypertension.


20/maio/2024

TECNOLOGIA CAD

BRASIL: Em junho deste ano, pela quinta vez uma equipe do DSF – Doutores Sem Fronteiras (uma ONG brasileira que presta assistência odontológica aos povos indígenas da Amazônia) passou pela Amazônia. Objetivo: oferecer assistência odontológica para seus moradores nativos que normalmente não têm acesso a dentistas. Pela segunda vez a equipe de dentistas, médicos e também de estudantes de Odontologia receberam apoio com diversos materiais e equipamentos da Dentsply Sirona. Aqui o CEREC foi fundamental e demonstrou ser um sistema muito importante e eficiente para alavancar a quantidade de tratamentos realizados.

O que fazer quando não se tem acesso regular a um dentista, mas os dentes precisam de cuidados com urgência? Nesses casos, opções de tratamento que podem ser realizados de forma rápida e segura tornam-se um diferencial na prestação de assistência odontológica. Por essa razão, a Dentsply Sirona equipou a expedição com algumas unidades CEREC AC Omnicam e a fresadora CEREC MCXL, o forno de sinterização CEREC Speedfire e blocos de cerâmica CEREC, com grande sucesso.

O iniciador

A iniciativa de levar a assistência odontológica na Amazônia foi tomada em 2014 pelo dentista Dr. Caio Machado em uma reserva do Lago Cuniã. A Dentsply Sirona apoiou essa expedição com equipamentos CEREC pela primeira vez em 2017. O CEREC foi utilizado no tratamento de pacientes diretamente no local. “Fiquei emocionado ao ver esses equipamentos que nos permitiram oferecer um atendimento de excelência aos povos indígenas e às comunidades ribeirinhas”, diz com orgulho o Machado: “Nós lhes demos a chance de serem tratados com a mais moderna tecnologia da mais alta qualidade. Neste caso, o CEREC também significa mais do que assistência odontológica – ele muda a vida de muitas pessoas.”

Além disso, o Machado valorizou as experiências obtidas na Amazônia, que representam muito para o seu trabalho na clínica de São Paulo. “O CEREC mostrou resultados bem positivos durante a utilização na Amazônia,” ele explica. “A alta umidade e toda a logisticia de deslocamento entre as aldeias não foram nenhum problema para os equipamentos, eles funcionaram de maneira absolutamente confiável e robusta.” E continuou: “É claro que isso também nos motivou para continuarmos a utilizar essa tecnologia nas nossas clínicas.”

Os dentistas

O CEREC também foi uma experiência única para os dentistas que acompanharam a expedição e eles a levaram para seus consultórios.
“Eu fiquei fascinada pela rapidez com que o sistema funciona”, elogia a Drª Carolina de Carvalho. “No meio da Amazônia terminei uma restauração mais rápido do que no meu consultório, onde ainda trabalho de maneira analógica. O CEREC realmente oferece muitas vantagens.” A Drª Luciana Sargologos com experiência no uso do CEREC ficou especialmente impressionada com o fluxo de trabalho no consultório. Há cinco anos ela faz moldagens no seu consultório sob forma digital utilizando Sirona Connect e envia os escaneamentos para um laboratório. “Isso com certeza foi diferente durante a expedição – e para mim uma experiência completamente nova”, ela conta. “Realizamos o processo inteiro, fresamos a restauração, sinterizamos no forno, fazemos o acabamento e a colocamos no paciente na hora. Isso era essencial, pois ficamos somente um dia em cada aldeia.” Os tratamentos eram feitos em um ambiente não habitual, entretanto, é exatamente este contraste entre as condições mais simples do local e a presença da tecnologia CAD/CAM que tornou a expedição ainda mais interessante, as dentistas afirmaram com unanimidade.

O tratamento

Sem um tratamento completo com o CEREC, a maioria das pessoas nem poderia ser auxiliada com uma restauração durante a expedição, como o caso do paciente Jorge Aquiles comprova de modo impressionante.

O jovem Jorge Aquiles de 11 anos apareceu para tratamento de uma fratura parcial do elemento dentário 21. A coroa do dente mostrava um escurecimento cinzento que provavelmente era uma necrose polpar como consequência da lesão. As peculiaridades neste caso eram, além da alteração cromática do dente, uma perda do espaço protético mesiodistal e de uma protrusão.

O primeiro passo foi o tratamento da raiz do dente. Em seguida, a cavidade foi preparada e moldada digitalmente com o CEREC AC Omnicam. Posteriormente, o design da restauração foi realizado de maneira simples e rápida graças ao alto grau de automatização do novo software 4.6. O novo destaque do software, a análise da imagem completa da arcada dentária para geração automática da proposta de restauração, tornou possível o encaminhamento direto para produção, já da primeira proposta, praticamente sem necessidade de ajustes.

Para a restauração foi utilizado um bloco A2 CEREC que foi primeiramente fresado, depois maquiado, e, finalmente, cimentado. O material oferece uma ótima combinação de estética e de alta resistência, mesmo neste caso, em que a cor do dente não ficou 100 por cento acertada exatamente devido a disponibilidade limitada de material. Apesar disso, foi possível reconstruir a estética e a função da coroa – com um material altamente resistente, extremamente durável, que oferece a um paciente jovem um resultado bem duradouro e satisfatório.

Conclusão: Sem o CEREC o paciente não receberia o tratamento completo em uma única sessão. Em vez disso, ele teria uma solução temporária de resina de compósito fotopolimerizado e teria que receber atendimento mais uma vez – e a pergunta de quando isso seria possível com o acesso dificultado ao tratamento dentário ficaria em aberto.

Os pacientes
O CEREC também se tornou uma experiência impressionante para muitas outras pessoas na Amazônia. Mais de 1.000 pessoas foram tratadas durante a expedição. A notícia de que os dentistas podiam fabricar dentes novos e presentear um lindo sorriso se espalhou rápido. A paciente Valdisa ganhou duas coroas individuais para os dentes anteriores e estava transbordando de felicidade: “Esses dentes são diferentes, simplesmente perfeitos.” Como ela não teria condições de pagar um tratamento regular, ela estava simplesmente impressionada. “Agora eu posso finalmente rir de novo o quanto eu quiser.” Edinilson contou: “Faz tempo que eu queria fazer tratamento, mas eu não tinha dinheiro. E por isso eu fiquei muito contente que pude ganhar uma coroa para o meu dente.”
Os apoiadores
A alegria dos pacientes com o sucesso do tratamento também deixou os apoiadores da expedição muito satisfeitos. Fabiana Schleder Ruiz, Global Marketing Manager na Dentsply Sirona mostrou-se muito agradecida: “Presenteamos um novo sorriso para muitas pessoas aqui. Isso me deixa muito contente e para mim foi uma confirmação de que eu ajudei no lugar certo.” Aceitar responsabilidade social como empresa ativa no âmbito internacional é absolutamente necessário, ela explica. “E não tem lugar melhor para sentir isso do que bem no meio da Amazônia.”

Fabiana Schleder Ruiz lembra da primeira restauração de zircônia CEREC como extremamente tocante: “Foi o primeiro tratamento do consultório completamente em zircônia a ser fabricado e aplicado no rio Guaporé. 1.200 graus celsius no forno de sinterização CEREC SpeedFire bem no meio da selva. Graças ao gerador e ao estabilizador de energia, isso não foi problema nenhum – e realmente impressionou a todos”, ela conta.

Operabilidade simples, qualidade robusta e mobilidade do sistema compacto tornaram o CEREC uma parte indispensável da expedição. Machado: “Para mim, o CEREC agora é parte constante do nosso projeto na Amazônia.”

“Como líder de mercado e de tecnologia no mercado odontológico, temos ciência da nossa responsabilidade social”, disse Rodrigo Canelhas, Vice President & General Manager, América Latina na Dentsply Sirona. “Por isso, nós seguiremos apoiando projetos importantes como esse– tanto por meio dos nossos produtos como pelo nosso acompanhamento no local. O retorno positivo dos pacientes confirma isso e nos motiva a continuar trabalhando com soluções CAD/CAM que permitam uma odontologia de alta qualidade até mesmo em lugares remotos como a Amazônia.” A Dentsply Sirona já confirmou o seu apoio na viagem do ano que vem.

Mais informações sobre a organização humanitária Doutores Sem Fronteiras e sobre o CEREC encontram-se nos próximos links: www.dsf.org.br e https://my.cerec.com/.


20/maio/2024

ANTIBIOTICOS
CLEVELAND, E.U.A.: Cientistas sabem há muito tempo que o uso excessivo de antibióticos pode fazer mais mal do que bem, resultando, por exemplo, na resistência aos antibióticos. Entretanto, pesquisas sobre esse fenômeno na saúde bucal têm sido pouco estudadas. Agora, pesquisadores da Universidade Case Western Reserve descobriram que os antibióticos realmente matam as bactérias benéficas, mantendo a infecção e a inflamação sob controle.
 
Dr. Pushpa Pandiyan , professor assistente de ciências biológicas na Faculdade de Medicina Dentária, liderou a equipe em seu exame de bactérias residentes, seus ácidos graxos e seu efeito sobre certos tipos de glóbulos brancos que combatem infecções na boca. Especificamente, os pesquisadores analisaram a manutenção de curto prazo de células T reguladoras, que modulam o sistema imunológico, e células T-helper 17, que estão envolvidas na imunidade da mucosa, no combate a infecções fúngicas, como Candida, em um ambiente de laboratório. Descobriu-se que essas defesas naturais eram muito eficazes na redução de infecções e inflamações – e os antibióticos podem impedir essas respostas benéficas.
 
“Partimos para descobrir o que acontece quando você não tem bactérias para combater uma infecção fúngica”, disse Pandiyan . “O que descobrimos foi que os antibióticos podem matar os ácidos graxos de cadeia curta produzidos pelas próprias boas bactérias do corpo. Temos boas bactérias fazendo um bom trabalho todos os dias, por que matá-las? Como é o caso de muitas infecções, se você as deixar sozinhas, elas vão sair sozinhas. Claro, os antibióticos ainda são necessários para infecções fatais. Nenhuma pergunta sobre isso. Nossos corpos têm muitas defesas naturais com as quais não devemos nos intrometer ”.
 
O uso desnecessário de antibióticos não é útil, ela acrescentou e explicou que existe uma ligação entre a saúde bucal e a saúde geral. Pandiyan disse que o estudo poderia ter implicações mais amplas para os efeitos protetores da microbiota residente em outros tipos de infecções.


20/maio/2024

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RICHMOND, Virgínia, EUA: O cuidado oral é conhecido por ser importante, não apenas para proteger os dentes, mas também para a saúde geral. Um novo estudo mostrou que cuidados orais completos também podem trazer benefícios para a saúde do fígado. Pesquisadores da Universidade Virginia Commonwealth e do Centro Médico Hunter Holmes McGuire VA descobriram que os cuidados orais de rotina para tratar a periodontite alteram as bactérias do intestino, reduzem a inflamação e melhoram a função cognitiva em pacientes com cirrose hepática.

A cirrose, que é uma epidemia crescente nos EUA, é uma condição na qual o dano hepático resulta no desenvolvimento de tecido cicatricial no fígado. As complicações da cirrose podem incluir infecções por todo o corpo e encefalopatia hepática, um acúmulo de toxinas no cérebro causadas por doença hepática avançada. Os sintomas da encefalopatia hepática incluem confusão, alterações de humor e comprometimento da função cognitiva.

Pesquisas anteriores descobriram que pessoas com cirrose alteraram a microbiota intestinal e salivar, o que pode levar à periodontite e a um maior risco de complicações relacionadas à cirrose. Além disso, estudos descobriram que pessoas com cirrose têm níveis aumentados de inflamação por todo o corpo, e isso está associado à encefalopatia hepática.

Os pesquisadores estudaram dois grupos de voluntários com cirrose e periodontite leve a moderada. Um grupo recebeu cuidados periodontais, enquanto o outro grupo não foi tratado. Cada voluntário foi submetido a testes padronizados para medir a função cognitiva antes e após o tratamento.

Após o tratamento periodontal, os participantes, especialmente aqueles com encefalopatia hepática, tinham níveis aumentados de bactérias intestinais benéficas que poderiam reduzir a inflamação, bem como níveis mais baixos de bactérias produtoras de endotoxinas na saliva.

O grupo não tratado demonstrou um aumento nos níveis de endotoxina no sangue durante o mesmo período. A equipe de pesquisa sugeriu que a melhora no grupo tratado poderia ser atribuída a uma redução na inflamação oral, levando a uma menor inflamação sistêmica ou a uma quantidade reduzida de bactérias sendo engolidas, afetando, assim, a microbiota intestinal.

A função cognitiva também melhorou no grupo tratado, sugerindo que os níveis reduzidos de inflamação no corpo podem minimizar alguns dos sintomas da encefalopatia hepática em pessoas que já estão recebendo terapias padrão de atendimento para a doença, de acordo com os pesquisadores.

“A epidemia de cirrose hepática é agravada pela inflamação e alterações microbianas que podem persistir apesar das terapias atuais. Diante disso, precisávamos explorar outras fontes além do intestino e consideramos a cavidade oral uma área importante, mas negligenciada ”, disse o principal autor Dr. Jasmohan Singh Bajaj, professor associado da universidade e do centro médico .

“Esperamos que os resultados deste estudo possam ajudar a encorajar mais avaliações odontológicas e cobertura odontológica em pacientes com cirrose. Nossos colegas de consultório dentário são parte integrante deste estudo e continuamos a procurar tratar o paciente inteiro e não apenas partes individuais para obter o máximo benefício. ”


20/maio/2024

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ALEXANDRIA, Virgínia, EUA: A perda de dentes afeta muitas pessoas em todo o mundo. Embora o tratamento com implantes seja o padrão atual de cuidados, a bioengenharia pode um dia substituí-lo. Na edição de setembro do Journal of Dental Research, dois artigos separados sobre este assunto foram publicados, um investigou novos métodos de criar broto construtor altamente celularizado de dente da bioengenharia, enquanto o outro focou no uso de medula óssea para inervar dentes da bioengenharia.

O primeiro estudo, intitulado “Os brotos de dentes produzidos por bioengenharia apresentam características dos brotos naturais dos dentes”, foi conduzido pela professora Pamela Yelick, do Departamento de Ortodontia da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade Tufts, em Boston. Yelick e seus colegas investigaram como criar botões dentais com bioengenharia altamente celularizados, de modo que incluam características que se assemelham a botões de dentes naturais, como o nicho das células-tronco epiteliais dentárias, o nó do esmalte assinalando o centro, células amplificadoras transitórias e formação de tecido dentário mineralizado.

Segundo relatos, este é o primeiro estudo que descreve o uso de células dentárias pós-natais para criar gemas dentárias em bioengenharia que exibem evidências dessas características do desenvolvimento natural dos dentes, apontando para o futuro dos brotos dentais de bioengenharia como uma terapia de substituição dentária promissora e clinicamente relevante. .

O segundo estudo, intitulado “As células do estroma da medula óssea promovem a inervação dos dentes de bioengenharia”, foi liderado pela Dra. Sabine Kuchler -Bopp da unidade de NanoMedicina Regenerativa afiliada ao instituto nacional de saúde e pesquisa médica da Universidade de Estrasburgo, França. Nele, Bopp e sua equipe desenvolveram um método para usar células mesenquimais de medula óssea autólogas para inervar dentes de bioengenharia sem tratamento que usa um imunossupressor.

Como a inervação dos dentes é essencial para a sua função e proteção, mas não ocorre espontaneamente após a lesão, este novo método prevê evitar vários efeitos colaterais associados a imunossupressores .

O Editor-chefe do Journal of Dental Research, o prof. William V. Giannobile disse que os estudos apontavam para um futuro estimulante para os dentes de bioengenharia. “Esta pesquisa de ponta tem o potencial de promover a terapia de substituição de dentes e a base científica para trazer tratamentos de medicina regenerativa para melhorar o atendimento clínico”.


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