PESSOAS QUE NÃO POSSUEM TECIDO ÓSSEO PODEM RECEBER IMPLANTES?

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A perda de tecido ósseo é mais comum na terceira idade. Mas, muitos pacientes podem não possuí-lo mais. Entenda se os implantes são uma alternativa com as explicações do especialista.

O tecido ósseo é uma importante parte da cavidade bucal. Ele é responsável por fixar a raiz do dente ao osso, proteger e dar suporte para essa área. Os pacientes com problemas de perda do tecido ósseo são, a maioria, idosos, devido o desgaste do tempo. Nesses casos, se não for tratado, pode dar origem às cárie e sensibilidade dentária, por exemplo. Para solucionar esse quadro, será que o implante dentário seria ideal? Com as explicações do dentista, veja qual é o melhor tratamento para os pacientes com perda óssea.

HÁ RISCOS DO PACIENTE NÃO POSSUIR TECIDO ÓSSEO?

Segundo o profissional, o paciente sempre terá um remanescente ósseo. Entretanto, a perda de um dente junto à perda do tecido ósseo é um quadro que traz grande incômodo estético para o indivíduo. A longo prazo, a perda óssea excessiva resulta na perda do suporte dos lábios, dando a sensação de lábios murchos e causando o envelhecimento prematuro. “Quando o paciente perde todos os dentes e fica assim por anos, a mandíbula pode ficar fina e frágil, ocasionando uma fratura caso sofra um trauma, mesmo pequeno”, alerta o profissional, que também citou que o tratamento para esses quadros não é fácil.

QUEM NÃO POSSUI TECIDO ÓSSEO PODE RECEBER IMPLANTES?

Assim como afirma o dentista, os pacientes sem tecido ósseo podem receber implantes dentários. Isto é possível devido o remanescente ósseo, mesmo após a perda do dente. “Existe um processo de reabsorção óssea, como se o volume do osso fosse diminuindo gradativamente”, completa o especialista. Dessa maneira, é possível entender que o tempo e tamanho da perda dentária influenciam diretamente o quadro, aumentando a gravidade do caso.

Entretanto, existem maneiras para solucionar esses casos de perda óssea e colocação do implante, seja causado pela perda natural, tumor ou acidente. “Existem implantes menores, implantes curtos, muito finos para ossos estreitos, e, muitas vezes, a reabilitação é feita com uma prótese que também pode substituir grandes perdas gengivais (muito bem caracterizadas, da cor da gengiva do paciente)”, explica o profissional. Outras possibilidades são os enxertos e recuperação do osso, através de reconstruções. Embora estes necessitem de um tratamento mais longo, com mais procedimentos em casos severos, traz um resultado melhor.

CONHEÇA AS DEMAIS ALTERNATIVAS DE TRATAMENTO PARA ESSES CASOS

Um exemplo de outra possibilidade é o paciente receber próteses dentárias, que não sejam colocadas sobre o implante. “Ainda que não sejam ideais, pois podem não dar estabilidade para mastigação, são próteses que podem se movimentar na boca durante a mastigação”, esclarece o profissional. Já entre os tratamentos com o uso de implantes dentários, existem os adaptados, curtos ou finos, de acordo com o osso. É feita a substituição da gengiva e do osso perdido por uma artificial. E ainda, o especialista destaca a reconstrução do osso, que é menos invasivo e mais rápido. “Como se assemelha à estrutura do dente, o paciente também o higieniza melhor”, destaca.


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